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Artigos

Crítica do silêncio temático em Grande sertão: veredas – uma leitura de Diadorim

Gustavo Castro e Leandro Bessa

Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir a ausência dos temas de gênero e da abjeção em Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), por parte da crítica jornalística brasileira, com destaque especial à figura de Diadorim. Essa discussão ratifica a perspectiva de Silviano Santiago (2017) ao afirmar que o Grande sertão foi domesticado pelo pensamento conservador tanto acadêmico quanto jornalístico. Com uma metodologia de pesquisa bibliográfica e de arquivo de jornais, o artigo conclui que o não enfrentamento destas questões produz empobrecimento crítico.

Palavras-chave: Jornalismo. Literatura. Diadorim. Gênero. Guimarães Rosa.

Aspectos do imaginário e da comunicação em Grande Sertão: Veredas

Gustavo Castro Silva

Resumo: Trata-se de uma leitura crítica de imagens do livro Grande Sertão: Veredas (de 1956), com destaque para aspectos da comunicação e do incomunicável. O imaginário do livro flutua entre imagens da indeterminação, da ambiguidade e da mistura nos “entremeios”: coisas-dentro-das-coisas e coisas-entre-as-coisas. O artigo propõe uma problematização da relação estética do leitor e da leitura da obra, a partir da sua forma poética. Além disso, são feitas considerações sobre o imaginário e o pensamento comunicacional.

Palavras-chave: Literatura brasileira. Comunicação. Grande Sertão: Veredas. Guimarães Rosa. Entremeios.

Tempo e caos: a “imaginação dos possíveis” e os média

Gustavo Castro e Florence Dravet

Resumo: Este artigo propõe uma reflexão sobre a noção de tempo e suas relações com os média, a partir dos estudos da complexidade e numa perspetiva transdisciplinar. Iniciando com reflexões sobre narrativas literárias e cinematográficas, o nosso objetivo é perceber como a noção de tempo é mediadora da compreensão da realidade espaço/tempo e da perceção estética do mundo entre ordem e caos. Recorremos ao diálogo entre ciência e narrativa e ao pensamento da física moderna sobre os conceitos de tempo, ordem e caos. As nossas conclusões apontam para três ideias: 1) a constante rememoração da catástrofe é um tema íntimo obsessivo que se apresenta através da narrativa artística e mediática; 2) a expressão da obsessão catastrófica vem suprir parcialmente o afeto pelo horror da humanidade atual e 3) o imaginário da catástrofe atravessa tempo e espaço e é transdisciplinar.

Palavras-chave: Catástrofe; comunicação; Ilya Prigogine; imaginário; Italo Calvino; tempo

Jornalismo literário, transdisciplinaridade e campo de complexidade: os saberes jornalístico-literários de João Guimarães Rosa

Gustavo Castro, Florence Dravet, Andrea Jubé, Victor Cruzeiro

Resumo: Jornalismo e Literatura. Guimarães Rosa. Biografia. Este artigo insere-se no conjunto de estudos e pesquisas denominado “Perfil biográfico de João Guimarães Rosa (1908-1967)”, projeto desenvolvido pelo Grupo Siruiz – Estudos Comunicação e Produção Literária (CNPq/ UnB). Trata-se de um recorte específico da relação do escritor mineiro com a imprensa, analisando suas ligações com repórteres, editores e empresários de comunicação, além de sua aversão a entrevistas, entre os anos de 1947 e 1967. Interessam aqui as aparições, presenças e relações de proximidade que o autor mantinha e cultivava com a imprensa em seu tempo.

Palavras-chave: Jornalismo literário. Complexidade. Transdisciplinaridade. Educação. Comunicação.

Contribuições para uma crítica da exatidão

Gustavo Castro Silva


Resumo: Crítica e problematização da noção de exatidão como palavra-chave para o projeto de ciência e modelo de rigor científico. Objetivamos a noção de “Exatidão”, de Italo Calvino (1990) e as ideias de Heidegger (1998) de uma ciência “inexata”. Buscamos complementar estas duas visões com as noções de fantasia, logro e ilusão presentes em Cyrulnik (1999) e Wulf (2006) como cognição necessária e complementar àquela de realidade. Nossa metodologia é interpretativa e fenomenológica, buscando compreender como a crença nas noções de “exatidão” e realidade objetiva se tornou paradigma para a ciência e o jornalismo. Estas, por sua vez, passaram a relegar e desprestigiar noções como fantasia, imaginário e conhecimento aproximativo. Nossas conclusões apontam para a necessidade de retomar a crítica à noção de realidade sobretudo na maneira como o jornalismo a compreendeu.

Palavras-chave: Exatidão; Fantasia, Jornalismo; Literatura; Realidade.

O poema-pensamento em Roberto Juarroz

Gustavo Castro Silva

Resumo: Pretendemos investigar neste artigo o silêncio, a verticalidade e a palavra nos “Fragmentos verticales”, do poeta argentino Roberto Juarroz. A partir da relação entre poesia e pensamento presente em sua obra analisamos sua proximidade com a noção de logos e a compreensão da poesia como “modo de vida” e “modo de ser”, que a aproxima de uma proposta existencial e ética. A partir da leitura dos 496 aforismas presentes em seu último livro Decimocuarta Poesía Vertical (1997) ponderamos o interesse epistemológico do autor pela reflexão, o conhecimento e as ideias. Nossas conclusões apontam para a percepção de que a relação entre poesia e pensamento está presente na quase totalidade dos “Fragmentos Verticais”.

Imagens de um devir-animal: entre literatura e ilustração no conto 'Conversa de bois', de Guimarães Rosa

Gabriela Pereira de Freitas e Rhaysa Novakoski Carvalho

Resumo: Tendo em vista o questionamento “como o devir estabelece a relação híbrida entre ilustração e palavra no conto ‘Conversa de bois’, de Guimarães Rosa”, este artigo levanta reflexões sobre e a partir de certo indiscernimento entre imagens sensíveis e visíveis, que tanto emanam mentalmente do texto quanto o acompanham como ilustração literária visível. Com plano de fundo tecido por meio dos conceitos de Krauss e Bellour sobre campo expandido e relações híbridas entre imagem e literatura, aqui se desencadeia uma caminhada por algumas apreensões sobre o tema, em um devaneio que evoca e relaciona imagens para entender um devir-palavra e um devir-escritor-feiticeiro submersos em uma aura de mistério. O imaginário de feiticeiro e as simbologias do boi, são, também, chaves interpretativas que relacionam o conto e o livro rosiano como objeto aos conceitos de feitiçaria e devir-animal, de Deleuze e Guattari.

Los muertos volvieron: estrategias biográficas y literarias de la muerte en el periodismo narrativo

Gustavo de Castro e Silva e Rogerio Pereira Borges

Resumo: Reflexión de cómo el periodismo narrativo promueve el regreso de los muertos al centro del discurso, recuperando sus testimonios o haciendo que vuelvan a hablar por medio de textos con inspiración literaria. Para esto, analizamos algunos ejemplos que muestran el empleo de esa alternativa, a la vez que producimos una comparación fructífera con obras biográficas ligadas a los testimonios sobre la Segunda Guerra Mundial, especialmente los producidos por el escritor Primo Levi (1919-1987), donde los muertos también ganan protagonismo. Finalmente, traemos al debate menciones a las obras literarias que hacen lo mismo, todo para mostrar las posibilidades creativas que esta estrategia narrativa —especie de ‘invocación de los muertos’— puede tener de interesante y enriquecedora para un discurso cuya propuesta es informar sobre la realidad, como el periodismo narrativo o literario.

O pensamento complexo de Ciro Marcondes Filho

Gustavo Castro Silva

Resumo: Livre-pensador, Ciro Marcondes Filho foi um jornalista e filósofo brasileiro que elaborou com sua “razão durante” uma ideia de Comunicação a partir das noções de incerteza, desordem, dúvida, disjunção e indeterminação. O texto faz aproximações entre a “Nova Teoria da Comunicação” por ele proposta e o pensamento complexo, aqui entendido como desafio de rejunção e articulação entre os saberes da filosofia, da arte e da ciência. Abordamos de início o esforço de CMF por conversações teóricas e diálogos mediante encontros acadêmicos. Analisamos algumas de suas críticas teóricas, em especial a noção de ruído, auto-organização e razão-durante. Nossa metodologia foi a análise bibliográfica das obras de CMF relacionando-as às noções citadas. Nossas conclusões mostram que os princípios da razão durante se aproximam daqueles da razão complexa.

A leitura e o digital: o nascimento de uma cultura pós-literária no Brasil

Florence Dravet e Gustavo de Castro

Resumo: À partir des « Portraits de la lecture au Brésil » de l’Institut Pró-Livro, les relations entre oralité, scripturalité et visualité dans la culture brésilienne sont discutées. Nous abordons la question de la lecture numérique à la lumière des recherches encore initiales présentées par Wolf (2019) et émettons l’hypothèse d’une culture post-littéraire en formation au Brésil qui demande une attention particulière à la préservation et au développement de compétences de lecture et d’imagination.

Geografia real e imaginal em Grande Sertão: Veredas

Florence Marie Dravet e Gustavo de Castro

Resumo: Propomos uma leitura do “Liso do Sussuarão”, descrito em Grande sertão: veredas, como território imaginal. Face às considerações teóricas de Bolle (2004) sobre a geografia como sistema de pensamento e de Corbin (1976) sobre “mundus imaginalis”, abordamos a questão dos nomes. Concluímos que, no romance, os problemas da linguagem unem-se àqueles dos limites, das fronteiras e do território para formar um mundo intermediário.

Guimarães Rosa e o Boom Latino: o perfil inédito no Brasil do escritor feito por Harss e Dohmann

Gustavo Castro e Talita Fernandes

Resumo: Este artigo visa analisar, contextualizar e criticar as razões da não repercussão entre estudiosos brasileiros do perfil literário de Guimarães Rosa feito por Luis Harss e Barbara Dohmann para o livro Los nuestros (1966). O escritor é o único brasileiro entre os dez entrevistados pelos autores, todos latino-americanos. A obra tornou-se uma das principais referências no meio acadêmico do chamado “boom latino-americano” na década de 1960.

Palavras-chave: Guimarães Rosa. Entrevista. Luis Harss. Barbara Dohmann. Literatura latino-americana.

Memória, catástrofe e narrativas da dor: Primo Levi, Riobaldo e os fantasmas na experiência do trauma

Rogério Borges e Gustavo Castro

Resumo: Este artigo problematiza a narrativa da dor e do trauma em obras testemunhais e em trabalhos ficcionais, tomando como objetos de análise textos memorialísticos do escritor italiano Primo Levi, sobrevivente dos campos de concentração nazistas, e o romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, em especial as lembranças descritas por seu protagonista, o personagem Riobaldo Tatarana. Para tanto, propomos uma abordagem multidisciplinar, com escopos teóricos da narrativa e dos conhecimentos sobre afeto e memória, tendo em perspectiva as figuras fantasmáticas que esses textos trazem. As correspondências e aproximações entre os discursos em análise revelam efetivos laços que os unem, desde que lidos sob horizontes que ampliem suas mensagens, redefinam seus contornos e apostem em encontros simbólicos que enriqueçam o olhar a respeito da produção dos autores investigados.

Palavras-chave: Memória; Primo Levi; Guimarães Rosa

Guimarães Rosa e o jornalismo

Gustavo Castro e Andrea Jubé

Resumo: Jornalismo e Literatura. Guimarães Rosa. Biografia. Este artigo insere-se no conjunto de estudos e pesquisas denominado “Perfil biográfico de João Guimarães Rosa (1908-1967)”, projeto desenvolvido pelo Grupo Siruiz – Estudos Comunicação e Produção Literária (CNPq/ UnB). Trata-se de um recorte específico da relação do escritor mineiro com a imprensa, analisando suas ligações com repórteres, editores e empresários de comunicação, além de sua aversão a entrevistas, entre os anos de 1947 e 1967. Interessam aqui as aparições, presenças e relações de proximidade que o autor mantinha e cultivava com a imprensa em seu tempo.

Palavras-chave: jornalismo e literatura; Guimarães Rosa; biografia.

Vontade de fantasia: crítica da razão fantástica e da objetividade Gustavo Castro Verônica Brandão Dioclécio Luz

Gustavo de Castro, Gustavo de Castro e Dioclécio Luz

Resumo: A imprensa tem dificuldade em lidar com temas da metafísica e do invisível; quando muito, esses temas interessam à imprensa sob o foco do escândalo, enquanto charlatanismo. Submetida à investigação jornalística, a transcendência é alvo de ironia, piada ou deboche, e a metafísica, pauta remota.

EM BUSCA DE GUIMARÃES ROSA: O processo de construção de uma biografia

Gustavo Castro Silva


Resumo: O texto visa a problematizar a noção de romance-reportagem, a partir das metodologias do jornalismo literário, sobretudo àquela da complexidade e do imaginário. Trata-se de relato crítico e autocrítico da elaboração de perfil biográfico aprofundado de João Guimarães Rosa (1908-1967) a partir do acervo JGR/IEB-USP, e a constituição de uma linha do tempo do escritor mineiro a partir da documentação presente nesse mesmo acervo, mediante a correlação e reunião de dados contidos em cartas, cadernos, diários, notícias de jornais e acontecimentos públicos, profissionais e artísticos. Na reunião desses dados será analisado extensivamente também o arquivo de sua esposa, Aracy Moebius de Carvalho, como forma de aprofundar as informações

Palavras-chave: Guimarães Rosa. Biografia. Jornalismo.

Aprendizagem, meios digitais e afeto: propostas para um novo paradigma na educação superior

Gustavo Castro e Florence Dravet

Resumo: Relaciona-se a presença dos meios digitais com os conhecimentos necessários a uma formação integral do ser humano, conjunção entre saberes racionais – capacidade de síntese e análise – e saberes afetivo-emocionais – capacidade de viver com o outro – propiciadora do saber viver e do pensar bem. A fim de contribuir para a reflexão crítica sobre o poder da tecnologia digital enquanto forma de avançar nos processos de aprendizagem, a proposta baseia-se na teoria da complexidade. Foi feita uma revisão bibliográfica seguida de pesquisa exploratória consistindo na análise comparativa de sites dedicados a propostas inovadoras em educação. Conclui-se que a presença dos meios digitais no ambiente educativo apresenta vantagens práticas para aquisição racional de conhecimentos. Porém, os meios digitais deixam lacunas afetivas a serem preenchidas por meio do ensino da ética das relações entre seres humanos na vida pessoal, social e coletiva.

Palavras-chave: Aprendizagem. Meios digitais. Educação. Afeto. Comunicação.

Guimarães Rosa e Portugal

Gustavo de Castro da Silva e Paulo Alziro Schnor

Resumo: O presente trabalho trata-se de um relatório de pesquisa que investiga as relações de Guimarães Rosa com Portugal desde os aspectos de sua ancestralidade, passando por viagens e visitas a Lisboa, proximidades com intelectuais e editores como Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, António Sousa Pinto, Arnaldo Saraiva e Óscar Lopes até o seu constante interesse pela cultura do país, em especial, a literatura, os estudos geográficos e culinários. Na conclusão, são apresentados os resultados, as lacunas e as perspectiva possíveis de novos estudos.

Espiritualidade afro-brasileira em 'O recado do Morro', de Guimarães Rosa: imaginário e glossário da Umbanda

Gustavo Castro Silva e Marcelo Marinho

Resumo: O presente artigo dedica-se ao estudo do léxico, imaginário e estética da Umbanda em “O recado do Morro” (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967). Com apoio em breve panorama histórico e antropológico, este ensaio busca identificar imagens, imaginários, termos e expressões que, nesse conto, apontam indicial e ludicamente para as relações poéticas e ontológicas de Guimarães Rosa com a cultura e as práticas da espiritualidade afro-brasileira. Para tanto, utilizamos as ferramentas teóricas da hermenêutica, da filologia, da estilística e dos estudos do imaginário. O vocabulário empregado por Rosa, nesse conto, converge com aquele que define práticas e características da Umbanda, como se demonstra no glossário circunstanciado e comentado. Nossa conclusão é voluntariamente aberta e aponta para a necessidade de ampliação das pesquisas no entrecampo da cultura afro-ameríndia e da literatura rosiana.

“Diadorim sou eu” e o problema biográfico de Guimarães Rosa

Florence Dravet, Gustavo de Castro e Leandro Bessa

Resumo: Este artigo tem como objetivo problematizar a expressão “O Diadorim do Grande sertão sou eu”, dita por João Guimarães Rosa (1908-1967) a Afonso Arinos e registrada por Josué Montello, assim como busca circunscrever o problema biográfico do autor mineiro. O texto fundamenta-se na discussão de “crítica biográfica” (SOUZA, 2020) para fazer a leitura do campo biográfico e da personagem Diadorim. A conclusão aponta para a possibilidade de relacionar fato e ficção à pesquisa e à grande carência de estudos biográficos sobre o autor mineiro.

O problema dos paradigmas nas práticas jornalísticas

Gustavo de Castro e Djenane Arraes Moreira

Resumo: O jornalismo é uma atividade cujos estudiosos apontam possuir os próprios paradigmas. Mas existe ciência nessas afirmações? Este artigo tem como objetivo traçar um percurso teórico-histórico sobre o conceito de paradigma. Partimos da popularização do termo com a publicação da obra A Estrutura das Revoluções Científicas (1998), do físico estadunidense Thomas Kuhn. Por meio de uma revisão bibliográfica, mostramos como o conceito foi problematizado e remodelado no âmbito das ciências sociais e, em especial, pelos estudiosos do jornalismo, entre eles Jean Charron e Jean De Bonville, que criaram a teoria dos paradigmas do jornalismo. Nossa conclusão aponta para a necessidade da apropriação do termo pelos estudiosos do jornalismo a fim de dar legitimidade acadêmica a essa prática social.

Ambivalências humanas e não humanas em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa

Gustavo de Castro e Silva e Vanessa Daniele de Moraes

Resumo: Problematização dos limites humano/animal a partir do conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa. Ao explorar a noção de limite e a análise de mitologias que abordam o humano/animal, pretendemos circunscrever a presença da cultura indígena latino-americana e dessa mitologia no conto de Rosa. Analisaremos a presença do imaginário do jaguar nessa cultura e, para tanto, utilizaremos uma metodologia descritiva e interpretativa. Nossas conclusões apontam para a superação e a ultrapassagem desses limites pelos personagens rosianos no conto em questão

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